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Não Jogue Seus Problemas em Mim

Tem gente que passa o dia inteiro jogando bola.

Bola de estresse. Bola de frustração. Bola de trauma não resolvido.

E o pior: tem gente que pega.

Ilustração digital em preto e branco com o texto “NÃO JOGUE SEUS PROBLEMAS EM MIM” em letras grandes e brancas à esquerda. À direita, uma silhueta branca de uma pessoa com a mão estendida em gesto de “pare”, impedindo a aproximação de uma esfera branca, simbolizando a recusa em assumir problemas alheios.

Esse é o grande ponto do livro “Não Faça Tempestade em Copo D’água” de Richard Carlson:


As pessoas vivem jogando problemas pra você.


Mas a responsabilidade de segurar essas bolas — ou deixá-las cair — é só sua.


Se você pega todos os problemas que te jogam,

fica sem mãos para cuidar da sua própria vida.


Pessoas adultas, atitudes infantis.


No trabalho, nos relacionamentos, na família...

Tem sempre alguém terceirizando frustração e buscando alguém pra culpar.


“Você me deixou assim.”

“Você não me entendeu.”

“Você deveria ter me ajudado.”


Não.

Não deveria.

A não ser que você tenha pedido com clareza, e eu tenha concordado.

Caso contrário, seu problema continua sendo... seu.


A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.


O estoicismo já dizia isso muito antes dos coaches modernos.

Marco Aurélio, imperador romano, escreveu em Meditações:


“Se você está aflito por alguma coisa externa, a dor não se deve à coisa em si, mas à sua estimativa dela – e isso você tem o poder de revogar a qualquer momento.”

Ou seja: não é o problema em si que te destrói.

É o quanto você escolhe dar poder a ele.


A vida já tem desafios demais pra você também carregar os dos outros.


Você não é lixeira emocional.

Você não é terapeuta de quem não quer mudar.

Você não é muleta de gente que se recusa a andar com as próprias pernas.


Pessoas emocionalmente maduras cuidam da própria bagunça.

E sabem que oferecer apoio não é carregar o outro nas costas.

É estar presente — sem se anular.


Então, da próxima vez que jogarem uma bola... deixa ela cair.


Não é frieza.

É autocuidado.

É entender que segurar o problema dos outros não te faz forte. Te faz sobrecarregado.


Como diz Carlson:


“Você não precisa pegar todas as bolas que jogam pra você.”

E como diz Marco Aurélio:


“Você tem poder sobre sua mente — não sobre eventos externos. Perceba isso, e encontrará força.”

Se alguém insiste em jogar problema em você...

Deixe claro onde termina a sua empatia e onde começa a sua liberdade.

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