Do Papel e Caneta aos Agentes de Inteligência Artificial

Você já ouviu falar em ChatGPT, Gemini, DeepSeek, Grok ou LLaMA?

Talvez até já tenha brincado com algum: testou uma resposta, pediu uma ideia, gerou uma imagem ou deixou o robô escrever um e-mail no seu lugar...

Agora, se nunca nem encostou nessas tecnologias, meu conselho é direto: procure saber. Rápido!

Porque, goste ou não, tá dominando o mercado.

Mas aqui vai o pulo do gato: se você já ouviu falar e até testou, talvez ainda não tenha entendido o próximo passo.

O verdadeiro diferencial não está só em conversar com uma IA, mas em criar agentes de IA que trabalham com (e por) você.

Para entender esse cenário vamos imaginar dois empreendedores:

🧓 O primeiro é o seu Carlos, raiz!

Faz conta de cabeça, usa papel e caneta, lembra tudo de memória. Toca o negócio há 50 anos assim e dá muito certo.

Só que tudo depende dele.

Se ele parar, o negócio para.

🧠 O segundo é o Rafael, fuçado!

Tem processos mapeados, compromissos na agenda, um ERP que controla demandas, estoque, caixa, notas fiscais. Um CRM com histórico de cada cliente, e-mails automáticos e lembretes inteligentes.

O negócio anda até quando ele dorme.

Qual a diferença entre os dois?

A tecnologia da informação que movimenta a operação do negócio.

E a maioria das pessoas concorda: ter tudo digitalizado traz mais controle, segurança, agilidade e organização tanto pro cliente quanto pra quem trabalha na empresa.

Mas agora vem a pergunta que muda o jogo:

Você já parou pra pensar no que dá pra fazer com essas novas inteligências artificiais?

Para entender o que dá pra fazer, vamos analisar e refletir os cenários que existem no mercado hoje em dia:

📝 Cenário 1: O caderno da coragem

Todo empreendedor começa assim: anota tudo da cabeça no papel.

Quem comprou, quem pagou, quem ficou devendo. Às vezes tem até senha de banco anotada no fundo do caderno, junto com a lista de compras do mercado.

Esse é o famoso “controle manual”. Funciona no começo, mas basta crescer um pouco que vira um caos. Você perde prazos, esquece compromissos, não acha informações e fica preso no “vou ver e te retorno” eterno.

É o jeito mais artesanal e estressante de tocar um negócio.

📊 Cenário 2: A fase das planilhas

Quando o caderno não dá mais conta, chega a hora das planilhas.

Planilha de vendas, de estoque, de clientes, de cobrança... cada uma com uma aba diferente, algumas com senhas escondidas, outras com fórmulas que só uma pessoa realmente entende.

Planilhas já ajudam bastante. Só que têm um problema: elas não fazem nada sozinhas.

Você precisa estar lá atualizando, copiando, salvando, cruzando os dados e se trocar uma virgula por ponto, já era.

🖥️ Cenário 3: Os sistemas de gestão

Depois de planilhas demais, o empreendedor começa a ouvir termos como CRM (para organizar vendas e clientes) ou ERP (para gerenciar os recursos da empresa).

Esses sistemas são mais profissionais. Ajudam muito. Organizam orçamentos, e-mails, pedidos, notas fiscais, folhas de ponto. Alguns até mostram relatórios e analises pré-configuradas.

Mas sabe o que eles também exigem? Que você continue apertando os botões certos. Se esquecer de alimentar o sistema, nada funciona. Você ainda precisa pensar, decidir e fazer.

Ou seja: é uma ferramenta, mas não tem "inteligência".

Mas o que seria essa “inteligência”?

Vamos introduzir um conceito novo (pra muita gente): automação.

Imagine que você pudesse dizer:

“Quando alguém me mandar mensagem no Instagram perguntando preço, responde automaticamente com a tabela e o link do site.”

Ou:

“Se um pedido for feito, manda um e-mail pro cliente, avisa no WhatsApp e atualiza meu estoque automaticamente”

Isso é automação:

Programar ações automáticas com base em regras simples.

Só que mesmo assim, essas automações não pensam. Elas só fazem literalmente o que você mandou. Sempre igual. Sem contexto. Sem adaptação. Sem interpretação. Sem personalização.

E aí surgem os Agentes de Inteligência Artificial

Agora sim: entramos na era dos agentes de inteligência artificial.

Eles são diferentes. Eles não apenas executam tarefas, eles entendem, analisam, tomam decisões e até aprendem com o tempo.

Imagina isso:

• Uma secretária que responde seus clientes quando for necessário.

• Um assistente que gerencia sua agenda, marca reuniões, e até organiza seus horários para você atingir prazos.

• Um jornalista que produz textos com base no comportamento dos consumidores e no estoque da empresa.

• Um fotógrafo que cria fotos profissionais para seus clientes e equipe de funcionários.

• Um designer que cria peças para promoções, artes e ofertas com base nas diretrizes da sua identidade visual.

• Um atendente que envia cobrança para seus clientes e recebe pagamentos.

Eles funcionam 24 horas, não esquecem nada, não pedem aumento, nunca faltam, não te processam e não te roubam.

Mas como isso é possível?

Sabe o ChatGPT?

Então... e se eu te dissesse que você pode criar o seu próprio GPT personalizado, do seu jeito, com o seu vocabulário, seu conhecimento e seu banco de dados e ele pode atuar fora da plataforma do ChatGPT?

Sim, isso existe.

E sim, eles funcionam de verdade.

Esses “agentes de IA” podem:

• Acessar e mexer nas suas planilhas.

• Responder mensagens no WhatsApp ou Instagram.

• Organizar arquivos no seu Google Drive.

• Criar conteúdos com base em dados reais.

• Interpretar relatórios e tomar decisões.

• Enviar e-mails e documentos personalizados.

• Postar nas redes sociais.

• Interagir com outros sistemas da empresa.

• Criar e gerenciar anúncios online.

• E muito mais!

E o mais incrível: você pode criar agentes diferentes para cada área do seu negócio.

O que eu estou criando agora?

Atualmente, estou desenvolvendo dois agentes próprios aqui no Enriching e um agente para a Gabarra Advocacia:

🧠 Sara AI - Enriching

Uma super agente pessoal que:

• Gerencia minha agenda e compromissos no Google Calendar.

• Me avisa de prazos e reuniões.

• Cria conteúdos personalizados para mim e para meus clientes.

• Publica automaticamente nas redes sociais com base em estratégias que desenhamos juntos.

• Envia propostas comerciais para clientes.

• Tira dúvidas pelo chat do site em qualquer língua.

• Envia e recebe pagamentos (Em breve)

• Responde meus clientes no WhatsApp (Em breve).

📸 Stud IA - Enriching

Um agente de inteligência artificial que:

• Cria fotos profissionais com estética de estúdio.

• Gera imagens para sites, portfólios, redes sociais e catálogos.

• Facilita a produção visual de quem não tem tempo de fazer uma sessão profissional.

Tudo isso sem eu precisar encostar no Photoshop ou tirar qualquer foto.

⚖️ Secretária Online — Gabarra Advocacia

Uma agente de inteligência artificial que:

• Está ativa e disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

• Atua e interage diretamente com o domínio gabarra.adv.br

• Foi treinada com base em todo o conteúdo do site, incluindo artigos, reviews, comentários e orientações jurídicas.

• Conversa com os visitantes do site, tira dúvidas, orienta com artigos jurídicos publicados e, quando necessário, encaminha para atendimento humano.

• Entende o contexto da navegação e ajuda o cliente a encontrar o que precisa: seja um artigo, uma resposta legal ou a melhor forma de contato.

Enquanto a equipe jurídica trabalha no horário comercial, a IA continua ativa o tempo todo, garantindo que ninguém fique sem atendimento ou informação, mesmo de madrugada, no fim de semana ou em feriados.

⚙️ Como eu faço isso?

Eu conecto os agentes ao mundo real usando webhooks, que nada mais são do que “mensageiros digitais” que trocam informações entre sistemas.

Esses dados viajam em JSONs (que parecem formulários invisíveis cheios de dados organizados) para plataformas como Make ou Zapier, onde eu consigo desenhar o fluxo do que cada agente deve fazer, com base nas regras, contextos e decisões que ele precisa tomar.

Não é aquele “clica e arrasta” de aplicativo simples, não vou mentir.

Mas é totalmente possível, eficaz e escalável.

O verdadeiro desafio: estrutura

A maior dificuldade não é programar a IA. É saber onde ela entra.

Antes de pensar em inteligência artificial, o empreendedor precisa ter processos bem definidos e dados bem organizados. O agente não vai adivinhar seu caos, ele precisa de direção.

Ou seja, quanto mais digitalizada e estruturada estiver sua operação, mais poderosa será a IA que você criar.

E você?

Tem usado IA no seu negócio? Já pensou em criar um agente próprio?

Ou melhor: tem alguma ideia de agente de IA que a gente possa desenvolver juntos?

Comenta aqui ou me chama no Enriching.me. Estou abrindo uma nova fase no projeto só para quem quer entrar no mundo dos agentes de Inteligência Artificial.

Vamos conversar sobre isso. E, quem sabe, já criar seu primeiro agente?